Em reunião nesta quarta-feira, 11, no Palácio do Planalto, representantes do Congresso Nacional entregaram ao presidente Lula o decreto que aprovou a intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal.
Participaram do encontro o presidente do Senado Federal em exercício, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e lideres das duas Casas e de diversos partidos.
O presidente Lula agradeceu aos parlamentares a aprovação da medida pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal e também elogiou a imprensa pela cobertura dos atentados.
“Meu papel aqui é só de agradecimento aos senadores, senadoras, deputados e deputadas pelo gesto de vocês terem aprovado a decisão que nós tomamos de intervenção na polícia do DF”, disse Lula.
Punição exemplar dentro da lei
O presidente garantiu que todos os responsáveis por atentados à democracia serão punidos na forma da lei e revelou que não queria ter decretado uma intervenção federal na Segurança Pública no Distrito Federal.
“Qualquer gesto que contrarie a democracia brasileira será punido dentro daquilo que a lei permite punir. Todo mundo terá direito de se defender, terá direito à prova da inocência, mas todo mundo será punido”, afirmou.
“Eu não gostaria de ter feito uma intervenção. Gostaria de ter feito isso conversando. Mas as pessoas que estavam lá não estavam dispostas sequer a conversar, porque eles faziam parte daqueles que estavam praticando vandalismo no Brasil”, disse ainda.
Segundo Lula, o presidente que deixou o poder não quer aceitar a derrota. “Ainda hoje eu vi declarações dele não reconhecendo a derrota”, destacou Lula se referindo a manifestação do ex-presidente, postada e depois apagada em suas redes oficiais.