Gleisi parabeniza CUT por seus 40 anos de história

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) parabenizou a Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CUT) pelo aniversário de 40 anos, comemorado no dia 28 de agosto.

“São 40 anos de lutas, de conquistas e também de resistência, participando como protagonista na história do Brasil. Desde seu nascimento, no histórico congresso de 1983, a CUT tem sido instrumento fundamental e mais importante voz em defesa da classe trabalhadora em nosso país. A CUT nasceu pela base e nasceu para lutar”, destacou, lembrando que a central permaneceu na resistência nos momentos mais difíceis do país.

“Os trabalhadores sofreram duramente com a Reforma Trabalhista, com a Reforma da Previdência  e com a legalização da terceirização proposta pelo governo Temer. Nesse cenário de grandes retrocessos, a atuação da Central Única dos Trabalhadores foi fundamental na defesa da classe trabalhadora. Vocês merecem nosso reconhecimento, pois mesmo nos momentos mais difíceis, permaneceram firmes na resistência, junto com o PT e com todos os movimentos progressistas”, completou.

 HISTÓRIA

A CUT foi fundada em 28 de agosto pela vontade soberana de 5.059 delegados e delegadas que participaram do 1º Congresso Nacional da Classes Trabalhadora, na extinta Companhia Cinematográfica Vera Cruz, na cidade paulista de São Bernardo do Campo.

A Central nasceu para consolidar o que foi debatido e deliberado dois anos antes, na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), realizado em 1981, no Sindicato dos Têxteis, na Praia Grande, a cidade que agora acolhe o início das comemorações pelos 40 anos da Central.

Presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, relembra que desde os anos 1980, os trabalhadores e trabalhadoras deixaram um legado de resistência e mobilização. “Foi um período duro, mas muito vitorioso e nossa geração tem muito do que se orgulhar e valorizar o que construímos, a mais longeva central sindical do país, que ajudou a conquistar avanços muito acima da legislação trabalhista e foi fundamental para derrotar a ditadura, a primeira, no início dos anos 1980 e agora, com a eleição do presidente Lula, na retomada da democracia do país”, diz Sérgio Nobre, referindo-se aos últimos anos do governo do genocida Jair Bolsonaro (PL).

MAIOR E MAIS REPRESENTATIVA

A CUT nasceu em plena ditadura militar já lutando pela redemocratização do país, com a tarefa de romper com o modelo econômico, social e político que o Brasil enfrentou de 1964 a 1985, que perseguia e oprimia a toda a população, mas principalmente a classe trabalhadora.

A Central surgiu como uma organização sindical brasileira de massas de caráter classista, autônomo e democrático. Uma organização com o compromisso de defender os interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora, baseada em princípios de igualdade e solidariedade, para organizar, representar sindicalmente e dirigir a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos, por melhores condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e democrática.

Com 3.960 entidades filiadas, 7,9 milhões de trabalhadoras e trabalhadores associados e 25,8 milhões de trabalhadoras e trabalhadores na base, está presente em todos os ramos de atividade econômica do país.

Baseados em princípios de igualdade e solidariedade, os objetivos da CUT são organizar, representar sindicalmente e dirigir a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos por melhores condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e democrática.

Apesar de tantas conquistas ligadas à afirmação da igualdade, contra a discriminação racial, em defesa dos direitos humanos, contra o regime autoritário e na construção de uma sociedade democrática, mais justa, mais humana, plena de direitos, Sérgio Nobre destaca que a Central observa o futuro como algo desafiador e que há muitas lutas para enfrentar.

A começar pela consolidação da democracia, com a prisão do ex-presidente, hoje inelegível, Jair Bolsonaro (PL) e a vitória de candidatos do campo progressista nas eleições municipais de 2024, a implementação de comitês de luta nos bairros para levar discussões importantes e oferecer serviços como a comercialização de produtos da agricultura familiar, a defesa incansável da geração de emprego de qualidade com salário digno e proteção social e a transformação do modelo sindical.

“Enquanto não houver um novo modelo sindical, capaz de representar toda a classe trabalhadora, não apenas aquela com carteira assinada, a CUT não terá cumprido seu papel histórico. No governo Lula, temos uma mesa que discute isso e não podemos perder essa oportunidade”, ressalta o presidente.

Com informações da CUT

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