A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) comemorou a garantia de reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), fechada pelo governo Bolsonaro em março de 2020, resultando na demissão de centenas de trabalhadores.
O compromisso de reativar a unidade do Sistema Petrobras localizada em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foi feito pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante visita à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, nesta segunda-feira (14). “Depois de anos de retrocessos e muita luta junto com os trabalhadores, a Fafen deve voltar a operar. Isso é muito importante para a nossa agricultura e para a segurança econômica do Brasil, senão ficamos na dependência de importação. A agricultura é a base da nossa economia e nós precisamos ter produção de fertilizantes”, afirmou a deputada.
A Petrobras já deu início ao estudo de viabilidade econômica para a retomada da Fafen e a expectativa é que a unidade volte a operar em cerca de oito a nove meses. A fábrica está hibernada atualmente e tem capacidade de produção de 1.975 toneladas por dia de ureia e 1.303 toneladas por dia de amônia.
A defesa do patrimônio brasileiro e da soberania do país é prioridade para o Governo Federal, acrescenta Gleisi. “O Governo Lula não vai medir esforços para que o Brasil volte a ser autossuficiente na produção de fertilizantes. Não faz sentido importar o produto se temos capacidade técnica pra produzir aqui”, afirmou.
REPAR
Na ocasião, Prates também garantiu que a Repar não será privatizada e vai continuar operando no Paraná. Gleisi lembrou que a refinaria estava no plano de privatização do Governo anterior e comemorou a notícia. “A frase firme de @jeanpaulprates, presidente da Petrobras, aos paranaenses: “A Repar não sai da Petrobras, e a Petrobras não sai do Paraná!”, postou a deputada em suas redes sociais. “Uma empresa como essa, de alta tecnologia, segue uma decisão política. Ela pode ser colocada apenas para explorar petróleo e exportá-lo cru, e dividir os lucros com um número mais restrito de acionistas, como estava fazendo ou pode voltar a ser um instrumento de desenvolvimento do Brasil”, acrescentou.
A visita em Araucária contou com a presença de representantes do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro-PR/SC) e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Estado do Paraná (Sindiquímica-PR). “Aproveitamos a vinda do Jean para apresentar outras demandas importantes para o nosso estado e para os trabalhadores. Fiquei muito feliz com o compromisso da Petrobras com a nossa soberania e o desenvolvimento do país”, concluiu Gleisi.
Da Assessoria
