Publicado em 26/09/2024- Em outubro de 2023, depois do ataque do Hamas contra Israel, o que era anunciado como conflito armado se revelou um genocídio. Com a popularidade inegavelmente baixa, o governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu encontrou o pretexto que desejava para investir numa provável guerra total e assim tentar se manter no poder.
Sem dar a devida prioridade ao resgate dos reféns do Hamas, confinou milhões de palestinos em um verdadeiro campo de concentração, sem direitos e sem perspectivas de futuro, tratados como sub-humanos, sem acesso à água, comida e energia.
A ofensiva militar liderada por Netanyahu sequer esbarrou em adversários. Dizia que era uma guerra, mas só um lado tinha poder de fogo e de morte. Verdadeiro massacre. Violaram direitos internacionais, atacaram comboios de ajuda humanitária, mataram indiscriminadamente. E já se vão 11 meses desse absurdo descontrolado.
Agora avançam contra o Líbano, mostrando todo o seu desprezo pela humanidade – que exige paz e justiça. Utilizando técnicas terroristas, transformam “objetos civis” em armas, como no caso da explosão de pagers e walkie-talkies.
Atiram, bombardeiam, não respeitam ninguém, deixando um rastro de morte e destruição, ferindo milhares de pessoas e atingindo diretamente o Brasil, afinal temos a maior comunidade libanesa do mundo. O que a extrema direita de Israel quer é incendiar o planeta com sua política de extermínio.
Artigo publicado originalmente no Blog do Esmael